Veterinária dá dicas para amenizar o pânico dos cães, com os fogos do Reveillon
Ouça a entrevista de Maria Julia Deconto no player de áudio
Foto: Divulgação/Internet
A virada do ano se aproxima e nesta época, é comum as pessoas comemorarem com o uso de rojões, foguetes e fogos de artifícios. O fato divide opiniões. Há quem defenda o tipo de comemorações e há quem condena. De qualquer forma, quem sofre com o fato são os animais, especialmente os cães.
Com audição apurada e sensível, os cachorros podem escutar a origem do som em até seis centésimos de segundo e chegando a ouvir em até 45 mil hertz. Essa sensibilidade se desenvolveu ao longo da evolução da espécie, com o intuito de detectar presas e aprimorar a comunicação com outros companheiros da matilha.
Desta forma, o som dos fogos (também alarmes e trovões) pode ser uma fonte de inquietação e pânico para os cães. A médica veterinária Maria Julia Deconto, explica algumas medidas que os tutores podem adotar, para ajudar os animais nestes momentos de tensão para eles.
Em primeiro lugar, segundo ela, é fundamental conferir portas, janelas e portões e mente-los fechados. Importante também deixar os cães com uma coleira com identificação (nome dele e do tutor com contato), pois isso ajuda em casos de fuga. Também permitir que ele "se esconda" em locais onde se sente seguro - normalmente nos quartos onde sentem o cheiro das pessoas que lhe passam confiança.
Ficar acariciando o cachorro nesse momento não o ajuda, alerta a veterinária. Ao fazer isso, pode-se estar incentivando o medo que ele está sentindo. Os cães são peritos em linguagem corporal então é fundamental passar segurança para eles. Maria Julia explica, ainda, que existem calmantes naturais para ajudar os animais nestes momentos. O uso, porém, deve ser orientado por um médico veterinário.
Ouça a entrevista de Maria Julia no player de áudio. Além deste tema, ela repassa outras orientações para quem é tutor de animal e para quem pretende ser.
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