Professor comenta sobre ação de grupos extremistas e o movimento neonazista no Brasil
Baixar ÁudioPesquisa aponta que os núcleos extremistas, atualmente, se concentram, com maior expressividade, na região Sul do país
Números revelados por ativistas e pesquisadores revelam que há no Brasil, atualmente, pelo menos 530 núcleos extremistas que, de alguma forma, indicam ligação com movimentos neonazistas.
Trata-se de um contexto em que se pode identificar cerca de 10 mil pessoas, o que, segundo a SaferNet Brasil, organização não-governamental que mapeia dados e denúncias de crimes e violações contra os direitos humanos na internet, coloca o país na sétima colocação em ranking sobre nazismo na internet.
Pesquisa da antropóloga Adriana Dias, da USP, mostra, ainda, que os núcleos nazistas se concentram, com maior expressividade, na região Sul do Brasil.
Neste contexto, é possível afirmar que existe uma onda neonazista no país? “É um fenômeno que tem chamado atenção, sobretudo, a partir de 2018, quando inicia um movimento crescente desta natureza no Brasil”, afirma o professor Mateus Fiorentini. Graduado pela PUC-SP, mestre pelo Programa de Pós-graduação em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (PROLAM-USP) e doutorando em história pela UPF, Mateus é, atualmente educador na rede privada de ensino do RS. Para o professor, a abordagem requer cautela, de modo que a discussão, embora recorrente, não ocorra através de conceitos difusos ou distorcidos.
Acompanhe a íntegra da entrevista no player de áudio
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