"Esmola é o que mantém a pessoa na condição de rua"
Explicação é dos profissionais da Secretaria de Desenvolvimento Social de Marau
A situação de moradores de rua em Marau, segue preocupando a comunidade e o poder público. Na semana passada, um grupo de pessoas – incluindo famílias indígenas, estava acampado na Estação Rodoviária. Scheila Figueiró, da pasta de Desenvolvimento Social, revelou que deste público específico, foi feito contato com familiares e solicitada a ajuda da Funai. Nesta segunda-feira eles não ocuparam o local. A secretária confirma que os profissionais da Assistência Social estão acompanhando de perto a situação.
Augusto Fassina, psicólogo do Centro de Referência Especializada em Assistência Social, reforça a tese de que se solidarizar com estas pessoas, mais especificamente, dando "esmolas", pode ser mais prejudicial do que se imagina. Ele explica que essa solidariedade é um incentivo para que as pessoas permaneçam na rua, em situação até de marginalização. Além de não ajudar, a esmola atrapalha o trabalho de intervenção, feito por profissionais.
Em entrevista para a Rádio Alvorada, ambos explicaram também, que ao contrário do que se sugere entre a população, a construção de um albergue municipal não seria a solução para casos como o dos moradores da rodoviária. Outras informações em áudio. Para ouvir, basta clicar no player de áudio.
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