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Médica veterinária orienta sobre o transporte correto de pets

por Taliane Radaelli

Para uma viagem segura e confortável, é necessário preparação

Equipamentos de segurança devem estar adequados ao conforto dos animais
Foto: Divulgação

Viajar é uma atividade que agrada a maioria das pessoas e até alguns animais. Quem tem um gato ou um cachorro em casa sabe que não é fácil se distanciar deles, mesmo que seja só por alguns dias, e a alternativa encontrada por muitos tutores é estender as férias aos bichinhos de estimação! 

Essa é uma prática bem comum, principalmente em viagens mais curtas e de carro. Porém, para que o trajeto seja tranquilo e livre de incidentes é necessário seguir algumas recomendações legais e veterinárias que garantem o conforto e a segurança dos pets. Em conversa com a emissora, a médica veterinária Maria Julia Deconto, deu algumas dicas para realizar o transporte correto dos animais. 

Adaptação 

Em primeiro lugar é necessário preparar o bichinho para esse período de deslocamento, atividade que deve iniciar semanas antes da viagem - principalmente se o animal não for habituado a ficar dentro do carro. Alguns passeios menores nos dias que antecedem a viagem podem ajudar na adaptação com o espaço e equipamentos de segurança. Além disso, explica Maria Julia, no caso dos pets que apresentam maior ansiedade com a situação é possível fazer uso de alguns medicamentos naturais que funcionam como calmantes, sempre com o acompanhamento  do médico veterinário. 

Segurança 

Assim como os seres humanos, os animais precisam de alguns equipamentos que os deixem seguros durante todo o trajeto. Alguns tutores optam pelo uso do peitoral e cinto de segurança, outros pela caixa de transporte. O importante é garantir que o animal não correrá risco de se machucar e que estará confortável durante a viagem. 

Além disso, existem as exigências legais para o transporte. A médica veterinária lembra que são necessários dois documentos para a viagem: a Carteira de Vacinação atualizada e o Atentado de Trânsito, fornecido pelo médico veterinário. O atestado, reforça Maria Júlia, tem validade de 10 dias, portanto, se a viagem se estender por mais tempo é necessário atualizar o documento antes do retorno para casa. 

Manter o contato com o especialista 

Embora algumas dicas e exigências sejam comuns a todos os pets, é importante lembrar que cada animal possui uma personalidade e pode ter necessidades diferentes dos demais. Dessa forma, é importante fazer contato com o médico veterinário que poderá avaliar o bichinho e orientar os tutores sobres as escolhas que mais fazem sentido para ele. 

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