Estrategicamente estabelecido, o Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado em 21/03. A data foi escolhida por conta da alteração genética no cromossomo 21, que deve ser formado em par, mas, no caso das pessoas acometidas pela síndrome, forma a chamada trissomia. Celebrado no Brasil há dez anos, o dia  representa a luta pela inclusão das pessoas portadoras da doença.

De acordo com Josiane Campos, fisioterapeuta da Apae de Marau, ao contrário do que se impôs por muitos anos, os portadores da Síndrome de Down vivem por mais tempo e com melhor qualidade de vida. “Através da estimulação precoce e intervenções clínicas eles ganham uma boa expectativa de vida. Hoje, as cardiopatias são corrigidas por meio de cirurgias, o hipotiroidismo que também é característico é medicado cedo”, destaca a fisioterapeuta. Esta longevidade conquistada ao longo dos anos, com muito estudo e dedicação profissional, faz crescer a população acometida pela doença que chegam a terceira idade. Uma novidade para quem atua no amparo dessa população. “Agora, nosso desafio é esse. Saber o que fazer com estas pessoas. O que nos tranquiliza é que eles estão envelhecendo com qualidade”, diz Josiane – ouça no player de áudio.

Atualmente, cerca de 25 pessoas com a síndrome são atendidas na Apae de Marau.