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Município de Nova Alvorada apresenta terceira maior renda do país

por Camila Agostini

Inidicador está no "Mapa da Riqueza" divulgado nesta terça-feira, 14/02, pela Fundação Getúlio Vargas

Foto: Divulgação

Conforme o "Mapa da Riqueza" divulgado nesta terça-feira, 14/02, pela Fundação Getúlio Vargas, o Rio Grande do Sul tem a terceira cidade "mais rica" do Brasil. Em Nova Alvorada, cidade de 3,7 mil habitantes, localizada na região Norte do estado, a renda média da população é de quase R$ 6.150, ficando atrás, apenas, de Nova Lima (MG), com R$ 8.897 e Aporé (GO), com R$ 8.109, conforme o levantamento. A agropecuária e o comércio atacadista se destacam como setores que impulsionam a economia local de Nova Alvorada.

Já a população de Porto Alegre,  tem a segunda maior renda entre as 27 capitais do Brasil. Segundo o levantamento, a renda média na cidade é de R$ 3.775, com base em números do Imposto de Renda de 2020.

O estudo é baseado nas informações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Onde estão os mais ricos no Brasil? Como a pandemia afetou a desigualdade geral e a distribuição geográfica da riqueza da nação? Qual é a verdadeira desigualdade brasileira se levarmos em conta o topo da distribuição de renda que só o imposto de renda permite aproximar? Estas são algumas perguntas que foram respondidas com a nova pesquisa.

A desigualdade de renda no Brasil é ainda maior do que o imaginado. Essa é a principal conclusão unindo a base de dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) à da Pnad Contínua: o índice de Gini (instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo) chegou a 0,7068 em 2020, bem acima dos 0,6013 calculados apenas a Pnad contínua. Se a fotografia da distribuição de renda é péssima, o filme da pandemia também é. Mesmo com o Auxílio Emergencial, ao contrário do que se acreditava, a desigualdade brasileira não caiu durante a pandemia. Pela abordagem usual o Gini teria caído de 0,6117 para 0,6013, já na combinação de bases o Gini, sobe de 0,7066 para 0,7068. Isso pois as perdas dos mais ricos (dos 1%+ foi -1,5%) foram menos da metade das da classe média tupiniquim (-4,2%), a grande perdedora da pandemia.  

Outro objetivo do estudo é mapear os fluxos de renda e estoques de ativos dos mais ricos brasileiros a partir do último IRPF disponível. Esta análise é útil para desenho de reformas nas políticas de impostos sobre a renda e sobre o patrimônio. “Assim, podemos pensar os critérios para declaração do imposto de renda como uma linha de riqueza que permite identificar os residentes no país com maior poder de compra”, ressalta Marcelo Neri. 

Informações extraídas do Portal G1 e Portal FGV

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