Uma combinação de fatores que há anos dificulta o tráfego de veículos na ERS 324 parece se agravar com o tempo. Mesmo após intervenções do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – DAER, como construção de terceiras pistas, recapeamento e as modestas operações “tapa-buraco”, alguns problemas persistem e se tornam grandes ameaças à segurança dos motoristas que utilizam a via.

Atualmente, quem transita pela rodovia que carrega a alcunha de “Estrada da Morte”, além de percorrer uma verdadeira peregrinação pelos raros espaços livres de buracos, ainda precisa manter a atenção redobrada no momento em que se desloca para o acostamento da pista. Isso porque às margens da rodovia, as ondulações e desníveis representam mais um fator de rico aos condutores.

No trecho entre Marau e Passo Fundo, são muitos os locais em que a pista apresenta este tipo de irregularidade. Nas proximidades da Metasa, o desnível ultrapassa a marca dos 20 centímetros.

Atrelado a isso, ainda resta o intenso movimento da estrada. Entre Marau e Passo Fundo, pelo menos 5 mil veículos circulam diariamente na rodovia.

A ERS 324 deve ser a primeira a ser concedida para gestão da Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR – através do plano estadual de investimentos do governo do estado. Em reunião ocorrida na segunda-feira, 14/03, na Secretaria dos Transportes, em Porto Alegre, o deputado marauense, Sérgio turra (PP), fez um apelo ao secretário da pasta, Pedro Westphalen, para que o projeto que viabilize as concessões ganhe prioridade na pauta da secretaria, de modo que a apreciação e os procedimentos posteriores sejam agilizados. No caso da ERS 324, salvo quaisquer mudanças ainda não anunciadas, serão repassados a EGR, aproximadamente 100 quilômetros de rodovia, entre Passo Fundo e Nova Prata. No trecho deverá ser instalada uma ou duas praças de pedágio.