Profissionais dão dicas para amenizar os efeitos da umidade dentro de casa
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O clima do Rio Grande do Sul tem como característica ser úmido. No inverno, é comum passarmos vários dias com umidade relativa do ar em torno dos 80%. Mais comum ainda são as reclamações da consequência dessa umidade, dentro de casa. Dorval Meneguzzi, arquiteto marauense, explica que desde a concepção do projeto é possível criar estratégias de como amenizar os efeitos da umidade. Ele cita a posição solar e a escolha do material de construção.
Dorval destaca, também, pequenas atitudes que também contribuem de forma eficiente nesta questão. Por exemplo, em dias mais úmidos, passar um pano com água e álcool no piso, para incentivar a evaporação. Outra orientação é aproveitar os dias de sol para abrir a casa, de preferência entre 10h e 15h, para que haja a troca do ar e da temperatura. É preciso, segundo ele, criar uma corrente de ar, abrindo portas e janelas de forma estratégica. Para os roupeiros, um pote com sal grosso ou com giz escolar, auxiliam no controle da umidade.
Já a arquiteta Lenita Colussi, também de Marau, explica a necessidade de pensar a questão umidade na hora de conceber um projeto de interiores. Como a tendência das construções atuais é ter espaços mais compactados, ocupa-se boa parte das paredes com móveis e o MDF, segundo ela, é um material que atrai a umidade. O ideal é poder afastar os móveis das paredes, no inverno. Ou projetá-los de forma com que haja um sistema de ventilação. Superaquecer os ambientes com climatizadores, não é apropriado, segundo a profissional.
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