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Prefeito de Marau assina aditivo contratual com a nova Corsan

por Ana Lúcia Jacomini

Município receberá mais de R$ 107 milhões para universalização do saneamento na próxima década

A Prefeitura de Marau e a Corsan, por meio da sua controladora Aegea, assinaram nesta segunda-feira, 11/12, o aditivo contratual que adequa a prestação de serviços de água e esgoto na cidade às exigências do Marco Legal do Saneamento Básico. É o 49º aditivo assinado dentre os 70 municípios que compõem a Superintendência Regional do Planalto.

O ato  foi acompanhado por convidados, pelo diretor executivo da Aegea, Rodrigo Lacerda, pela nova gestora da Unidade da Corsan de Marau, Beatriz Souza, e, remotamente, pela presidente da Corsan, Samanta Takimi, e pela gerente de relações institucionais, Cintia Malta Kovaski.

Com a formalização do contrato de concessão, o prefeito Iura Kurtz garante ao município o aporte de investimentos de R$ 107.500.000,00 necessários para o cumprimento da universalização dos serviços de água e esgotamento sanitário até 2033, obrigação municipal definida por lei. O contrato inclui a extensão do prazo da prestação de serviços pela Corsan até 2062.

O projeto executivo do Sistema de Esgotamento Sanitário de Marau está previsto para elaboração em 2024, seguido do respectivo licenciamento ambiental e consequente aprovação pelo Município. A execução das obras de esgoto é estimada em 50% em 2026 e 50% em 2027.

“Em Marau o sistema de esgotamento sanitário será implantado com bacias [para onde vai o esgoto depois de tratado, para ser absorvido pelo solo ou evaporado pelo calor], rede coletora, separador absoluto e destinação final para tratamento em uma estação que será construída aqui no município. Quando as obras se iniciarem, teremos, sim, alguns transtornos no trânsito, mas isso será temporário, e permanecerá o legado deixado para o meio ambiente e a saúde das pessoas com esgoto tratado”, destaca o superintendente da Regional Planalto, Aldomir Santi.

Marau tem como meta reduzir a perda de água no sistema de abastecimento em 39%, até 2028, e 30% até 2033, para atender aos parâmetros estabelecidos pelo Marco Legal do Saneamento. Atualmente, a perda fica em torno dos 50% no município. Iura Kurtz, declarou, na ocasião, que inicialmente quer melhorar a distribuição de água e, na sequência, colocar as metas do esgotamento sanitário em prática. "Teremos muitas obras, como abertura de valas, implantação de redes, ramais e elevatórias. São desafios e transtornos, pois iremos mexer nessas estruturas, mas precisamos evoluir e atingir ao menos 90% de cobertura em tratamento de esgoto até 2033, como determina a lei.”

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