Justiça decide pelo arquivamento do inquérito sobre a morte de Gustavo Amaral
Jovem, de 28 anos, foi morto durante ocorrência policial na ERS 324, em Marau
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O Poder Judiciário decidiu pelo arquivamento do inquérito contra três policiais militares, envolvidos na ocorrência que resultou na morte de Gustavo Amaral. O engenheiro, de 28 anos, morreu durante ação na ERS 324 - perimetral de Marau, em abril deste ano. Na ocasião, ele estava acompanhado de colegas de trabalho e passava pela via com o carro da empresa de seu pai, quando uma caminhonete roubada acabou batendo em seu veículo. A caminhonete e seus tripulantes eram o alvo dos policiais. Houve troca de tiros e, ao tentar se proteger, Amaral acabou sendo confundido com um dos homens procurados pelos policiais. O inquérito que apurou as circunstâncias do fato, pela Delegacia de Polícia Civil de Marau, foi encaminhado ao Poder Judiciário no início de agosto.
A informação nova é de que o Ministério Público optou por arquivar o processo contra dois dos policiais envolvidos e definiu que o autor dos disparos, agiu em legítima defesa putativa (imaginária). Em nota, os advogados de defesa explicam a decisão traz para a sociedade gaúcha o que realmente aconteceu no dia do ocorrido. "Não há nada que possa alterar a trágica realidade e o sofrimento pela perda de um ente querido. Porém, a lisura e correção da apuração dos fatos traz a certeza de que Gustavo não foi vítima de execução e que não houve abuso por parte dos Policiais Militares. Acontece que a dinâmica e infelizes coincidências levaram ao desfecho desse lamentável episódio", divulgaram eles.
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