Um acumulado de restos de madeiras e outros materiais utilizados para o revestimento de móveis impede a passagem de pedestres em passeio público de Marau. Os rejeitos foram descartados na Rua Gilda Fialho, entre as avenidas Júlio Borella e Presidente Vargas. A prática, de acordo com a responsável pelo setor de licitações, compras e contratos da Prefeitura Municipal, Nelci Silvestri, não é irregular, apesar de, neste caso específico, obstruir parte da calçada. “O mais adequado, porém, é que a população respeite o cronograma de datas e o mapeamento pré-estabelecidos para a coleta”, explica a servidora. O recolhimento é realizado nas quintas-feiras, conforme itinerário que está disponível para conferência nos canais digitais do Município e da empresa Eco Verde, a quem compete o serviço.

O roteiro contempla todos os bairros da cidade através de um rodízio dos locais em que o caminhão passa para apanhar rejeitos, móveis, eletrônicos, eletrodomésticos e volumosos. O trabalho é acompanhado pela fiscal volante, Renata Fioravanço. Renata reforça que os resíduos, por vezes, se acumulam em função da inobservância ao cronograma de coleta. “A gente percebe, por exemplo, em algumas situações, que no dia seguinte da passagem do caminhão, há materiais sendo descartados”. A fiscal explica que, se o itinerário não for cumprido, o lixo fica amontoado até que a empresa volte ao local, em conformidade com a rota pré-estabelecida, o que pode demorar até um mês para acontecer.

É importante destacar que o cronograma de coleta de volumosos não é o mesmo que o aplicado ao lixo domiciliar e o serviço não contempla materiais de construção. Ouça a entrevista completa com as servidoras no player de áudio. A prefeitura disponibiliza à população dois números para contatos com os setores: (54) 99960 3965  e (54) 9 96435720.