ADRA necessita de apoio em programa com refugiados venezuelanos em Marau
Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais faz o encaminhamento dos imigrantes para o mercado de trabalho
Foto: Luiz Carlos Rodrigues de Lima/Tua Rádio Alvorada
Casal de venezuelanos circula pela área central de Marau nesta quarta-feira, 06/01. Para a reportagem da Tua Rádio Alvorada, contaram que a situação na Venezuela é crítica e que entraram no Brasil por Corumbá, cidade do Mato Grosso. Eles estão acompanhados das duas filhas, de aproximadamente 10 e cinco anos. Com um cartaz, pedem ajuda para legalizar documentos e trabalhar, além de auxílio para poder se alimentar.
A emissora repassou a situação para os integrantes da Igreja Adventista do município. Isso porque Marau é destino de imigrantes venezuelanos desde o ano passado, quando a cidade foi selecionada pela ADRA Brasil – Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, como uma das localidades a abrigar o Projeto Swan, de acolhimento e auxílio aos refugiados. Na ocasião, a cidade recebeu 13 famílias, com cerca de 50 pessoas no total.
Neste ano, no município marauense, está em funcionamento o Projeto Connect Brasil, também através da ADRA. A proposta é cadastrar os migrantes e encaminhá-los para o mercado de trabalho, através da busca ativa por vagas e apoio no processo de contratação. A diferença do Projeto Swan é de que neste programa que está em vigor, podem participar pessoas de todas as nacionalidades, que vêm para o Brasil em busca de melhores condições de vida.
Katia Wanke, membro da Igreja Adventista de Marau, explica que depois de empregados, os refugiadoss recebem um kit para proteção da Covid-19 e auxílio transporte para o primeiro mês de trabalho. Porém, as famílias ainda necessitam de outros tipos de ajuda, já que a maioria chega ao Brasil sem nenhum pertence. O primeiro passo, segundo ela, é organizar a documentação, o que gira em torno de R$ 400,00.
A voluntária alerta que há a necessidade de ajuda comunitária para os migrantes ou refugiados. “Toda a comunidade pode contribuir com o trabalho que está sendo realizado, de ajuda aos refugiados. Seja com produtos de higiene, alimentos, móveis, tudo é bem vindo”, eplica. De acordo com Katia, também é fundamental que as empresas que tenham vagas de trabalho, pensem na possibilidade de darem oportunidade para os estrangeiros.
Interessados em contribuir, podem fazer contato pelo telefone 98169-5095 ou diretamente na Rua Giacomo Foresti, 201.
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