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Comunidade debate projeto de tombamento da torre da Igreja Matriz

Baixar Áudio por Taliane Radaelli

Vereadora esclarece mal-entendidos em torno do termo

Foto: Gabriela Bombonato Locatelli / Pinterest

Foi realizada na noite desta quarta-feira, 04/05, na Câmara de Vereadores de Marau, audiência pública para discussão do projeto de tombamento da torre da Igreja Matriz como patrimônio histórico e cultural do município. O projeto é de autoria da vereadora Elisabete Dall'Acqua Alban, com aval da Paróquia Cristo Rei.

Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada, a vereadora Bete se mostrou esperançosa para a votação. Segundo ela, durante a audiência houveram manifestações positivas da comunidade, do Legislativo e também do Executivo marauense. O projeto segue tramitando na Câmara de Vereadores. Ainda não há data confirmada para a votação, porém segundo Elisabete a expectativa é para que aconteça nas próximas semanas. 

Estiveram presentes na audiência membros da comunidade marauense, o Pároco de Marau Frei Laércio Duminelli da Luz, representantes do Poder Executivo, da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente, além dos vereadores marauenses. Também tiveram destaque as manifestações de pessoas ligadas ao surgimento da torre, como por exemplo, Leonora Sartori Mezzomo que é neta de Fausto Sartori, uma das pessoas que participaram ativamente da construção da torre. 

O Tombamento da Torre 

Elisabete também esclareceu alguns mal-entendidos que circularam pela cidade e principalmente pelas redes sociais durante a quarta-feira, 04/05. A confusão , explica ela, se deu pelo termo “tombamento”, onde muitas pessoas entenderam que a torre seria derrubada. Bete destaca que se trata, na verdade, do movimento contrário. O tombamento e reconhecimento como patrimônio histórico e cultural do município é uma garantia de preservação, que impede a derrubada ou a realização de alguma mudança que retire a identidade da torre. 

Com o tombamento, a torre continuará sendo um patrimônio da comunidade com gerência da Igreja Católica. O que muda é a captação de recursos que possibilitará a participação de órgãos públicos e privados.

O projeto tem o apoio do Arcebispo da Arquidiocese de Passo Fundo, Dom Rodolfo Luís Weber, que demonstrou interesse em participar dos estudos e afirmou ser necessária uma restauração da torre, para que todo o processo aconteça da forma correta.

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