O governo do Rio Grande do Sul informou que mais 13 barragens estão em estado de alerta e sendo monitoradas pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). A informação foi divulgada após o rompimento parcial da barragem 14 de julho, em Cotiporã, na tarde desta quinta-feira, 03/05. Dessas 13 barragens em alerta, cinco estão em processo de evacuação: Santa Lúcia, em Putinga; São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Belo Monte, em Eldorado do Sul; Dal Bó, em Caxias do Sul; e a Barragem Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha.

O governo estadual também confirmou que outras cinco barragens de geração de energia elétrica também estão sendo monitoradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel e o pelo Operador Nacional do Sistema (ONS): Guarita, em Erval Seco; Herval, em Santa Maria do Herval; Passo do Inferno em São Francisco de Paula; Monte Carlo em Bento Gonçalves e Veranópolis além da Barragem do Capigui, em Passo Fundo.

Sobre este tema, muitos ouvintes da emissora entraram em contato na tarde desta quinta-feira, 03/05, questionando a segurança das barragens do Complexo Capingui. “Se tivéssemos a barragem, não aconteceria isso para baixo do camping que está tomado pelas águas”, informava uma das mensagens recebidas, abordando novamente a retirada de parte da estrutura da barragem II, ocorrida já há algum tempo e alvo de questionamentos e até de ação judicial.

Nós entramos em contato com a Defesa Civil Municipal, que vem mantendo conversas constantes com a CSN - que administra a CEEE. A empresa assegura que as condições de operação são normais e seguras, pelo menos por hora. A Defesa Civil Regional também acompanha a situação e garante estar alinhada com a CSN para manter informações atualizadas sobre as barragens do Complexo Capinguí.

Em março, a Defesa Civil e a CSN, realizaram um Simulado de Zonas de Auto Salvamento – ZAS, para moradores do entorno da Barragem Capingui - a barragem III é a menor do complexo e está localizada na Comunidade de Sede Independência Taquari. Na ocasião, houve acionamento das sirenes e o objetivo foi planilhar o tempo que cada pessoa leva para chegar em um dos cinco pontos de encontro, previamente definidos em protocolo. A ação preventiva teve o intuito de deixar a comunidade preparada para eventuais situações de risco.