Ceran divulga atualização sobre as usinas localizadas no Rio das Antas
A situação mais crítica ocorreu na Usina de 14 de Julho, onde foram acionadas as sirenes de evacuação, devido à dificuldade de monitoramento remoto, pela interrupção da comunicação, por causa das chuvas
Nas últimas horas, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) divulgou novas informações sobre as usinas. Segundo o comunicado, devido às altas precipitações em toda a bacia do Taquari-Antas, houve um grande incremento nas vazões do Rio das Antas e também deslizamentos nas estradas, que impedem o acesso às Usinas de Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho. Sendo assim, estão isoladas e dependentes de operação local.
Por conta dessa situação, a Ceran acionou o Plano de Ação de Emergência, coordenado com as Defesas Civis regionais, buscando a retirada da população potencialmente afetada na região abaixo das usinas (ZAS-Zona de Auto Salvamento). A caso mais crítico ocorreu na Usina de 14 de Julho, onde foram acionadas as sirenes de evacuação, devido à dificuldade de monitoramento remoto, pela interrupção da comunicação, por causa das chuvas. Além disso, os acessos físicos à barragem foram totalmente interrompidos
Na quarta-feira (1º), as vazões do Rio das Antas ficaram pouco abaixo das ocorridas durante as cheias de 2023. Entretanto, as previsões de altas precipitações para os próximos dias se mantêm. Por isso, acordo com a Ceran, o Plano de Ação de Emergência será mantido, antecipando uma possível continuidade das fortes chuvas na região.
"A Ceran reforça que continua envidando esforços para reestabelecer a condição normal de operação e mantém ativa a comunicação com as defesas civis e demais órgão envolvidos. Ressaltamos o nosso cuidado com as pessoas e pedimos a todos que se informem através dos meios de comunicação oficiais da Ceran", informou a companhia.
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