O Comandante da Brigada Militar de Marau, Géfferson Rodrigues, explicou para a reportagem da Rádio Alvorada, que lamenta a decisão do Governo do Estado em parcelar os salários dos funcionários públicos. Porém, revelou que a legislação para militares não permite greves e paralisações.

Ainda na sexta-feira, 31/07, os comandantes de esquadrões e os policiais da região, estiveram reunidos no Regimento de Polícia Militar de Passo Fundo, onde receberam orientações. O Comando Geral da BM emitiu nota afirmando que "confia que não ocorrerá a prática de qualquer ato contrariando a legislação especial vigente, eis que à corporação, por seus policiais e bombeiros militares, é conferido o dever de preservar a ordem pública e trabalhar em prol da sociedade (...) uma vez que a Brigada Militar continuará a exercer suas atividades normais, como faz há 178 anos."

O Capitão Gefferson acredita no entendimento de que qualquer paralisação ou aquartelamento prejudicaria a população. "Não houve nenhuma imposição, pois o efetivo conhece as normas que regem o policiamento militar, que são mais rígidas que a lei civil. A nossa função, vamos ter que manter."

No entanto, ele admitiu que todo atraso salarial acarreta prejuízos. "É uma situação que não gostaríamos de estar passando. Claro que todo mundo está descontente e o setor mais atingido é o nosso, servidores do Estado, Brigada Militar, IGP, Polícia Civil, Susepe, professores, são várias áreas atingidas e o que nos diferencia as demais é a condição de militares. Temos maneiras legais de nos manifestar e tudo será feito dentro da legalidade".

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