Quando o desejo de vencer apaga os piores resultados
Atleta marauense inspira outras meninas para não desistirem de seus sonhos
Ela encara o esporte como parte de um grande sonho. Desde criança, a bola acompanha a marauense Nathalia Ribarczk. Hoje, aos 17 anos, a jovem defende a camisa da equipe feminina da AMF nas quadras do Rio Grande do Sul, pela Série Bronze de Futsal. Mas na tarde do domingo, dia 27/08, a atleta estreou no campo, junto à equipe do Palestra, de Carazinho. A partida pelo Grupo A do Gauchão Feminino era contra o Grêmio.
Uma série de condições adversas culminou com um placar extremamente desigual. As gremistas marcaram 20 gols e deixaram o grupo de Carazinho sem reação. O time de Nathália não marcou, mas engana-se quem pensa que a goleira marauense amargou a derrota. “Nós nunca treinamos juntas, horas antes da partida, estávamos juntando as moedas para pagar a arbitragem e nós, do Sub 17, jogávamos contra o time adulto do Grêmio. Sabíamos que seria difícil, mas chegamos a este resultado. Foi difícil porque o assunto repercutiu nas redes sociais e muita gente fica zoando. Mas jogar bola é meu sonho. Não vou baixar a cabeça. Vou trabalhar para ser melhor e seguir em busca do que eu quero”, diz a garota, que, apesar da experiência negativa, demonstra, com naturalidade e simpatia contagiantes, a grandeza de espírito motivada através do amor pelo esporte.
Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, Nathália falou mais sobre a derrota que ganhou repercussão na mídia estadual, mas acima de tudo, sobre a missão que cada pessoa comprometida com o desejo de vencer possui diante dos desafios.
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