O tenente da Brigada Militar de Espumoso, Aldair Mendes, relatou a rádio local Planetário, que o confronto entre Guarany e AMF, disputado pelo Gauchão Série A, não tinha condições de segurança de ocorrer. O ginásio de Espumoso não dispõe de liberação do corpo de Bombeiros e muito menos da Brigada Militar, além disso, a capacidade do local estava acima do permitido e a grande maioria dos torcedores não usavam máscaras, exigências obrigatórias por parte do governo estadual  para manter a segurança sanitária do evento. Mesmo sem essas garantias, a Liga Gaúcha permitiu que o jogo iniciasse. Na ocasião, um membro da diretoria da Liga Gaúcha de Futsal, levou um soco no rosto. O ato covarde era direcionado a um membro da AMF. A partida foi paralisada por muito tempo. No entanto as autoridades da Liga mantiveram o comando de retornar a disputa. Mas a AMF decidiu não voltar a jogar, alegando falta de segurança.

“AMF esperando a justiça contra a violência nas quadras”. Com essa frase a Associação Marauense de Futsal – AMF, mantém a postura de combater os atos de violência usados para intimidar a equipe, em Espumoso.  Os marauenses seguem aguardando um posicionamento oficial da entidade organizadora do Gauchão Série A. Após isso, deverá ser tomada uma providência, seja na esfera jurídica ou na disputa de um novo jogo. Segundo o presidente da AMF, Maurício Franceschi, o time não quer levar a vaga no “grito”, como ele se refere no caso de decisão judicial. Apenas querem um ambiente seguro para que o jogo se resolva dentro das quatro linhas. Até quinta-feira, 28/10, o Tribunal de Justiça Desportiva da Liga Gaúcha deve se manifestar sobre o ocorrido, dando indícios do caminho que a partida será encerrada, se na quadra ou nos tribunais.