Perfil do investidor no mercado financeiro
Comentário de Rodrigo Ferneda, mestrando em administração
Na hora de optar por um investimento tenha sempre em mente que, em regra, quanto maior a rentabilidade prometida, maior o risco de perder a quantia aplicada. Então, antes de escolher, se faz necessário comparar a rentabilidade prometida com a média do mercado e também é de desconfiar promessas boas demais, pois não existe milagre no mercado de capitais.
Além disso, quem escolhe correr riscos deve fazê-lo de forma consciente e estar preparado para que eventuais perdas não provoquem grandes danos. Sendo assim, deve-se evitar aplicar a parte essencial do seu patrimônio em investimentos de alto risco.
Tendo isso em mente, é necessário o investidor saber seu perfil, ou seja, se é conservador, moderado ou arrojado. Descobrir seu perfil pode ajudar na escolha da aplicação mais adequada, desde que esta informação seja utilizada apenas como orientação (e não como verdade absoluta).
Assim, a título de orientação, pode-se dizer que investimentos como Poupança, Títulos Públicos e Fundos de Curto Prazo são mais compatíveis com investidores de perfil conservador.
No outro extremo, os Fundos Multimercado são exemplos de investimento mais compatíveis com investidores de perfil arrojado, uma vez que há muita liberdade na composição de suas carteiras e mais exposição ao risco em busca de maior rentabilidade.
No entanto, alguns investimentos, tais como Fundos Cambiais, Fundos de Renda Fixa, Ações e Debêntures, poderão ser considerados moderados ou arrojados dependendo, entre outros fatores, da política de investimento constante do Regulamento e do risco do emissor do título.
O mais importante é, antes de qualquer aplicação, é necessário verificar a solidez das instituições envolvidas (emissor do título, administrador, gestor, custodiante) e pesquisar nos documentos correspondentes (Regulamento do Fundo, Prospecto da Oferta Pública etc.) qual o perfil de risco assumido. E lembre-se também que, qualquer que seja o investimento escolhido, é preciso ter sempre em mente estas duas afirmações:
Aplicações em valores mobiliários sempre têm risco de perda do capital investido, como também, se a quantia a ser investida é parte essencial do seu patrimônio, não arrisque.
Fonte: Portal do Investidor
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