Sindicatos do setor da educação prometem entrar na justiça para recorrer do retorno presencial de ensino
Cpers, Sinpro, Associação de Pais e Mães pela Democracia (AMPD), entre outras entidades, dizem ainda que vão recorrer, mais uma vez, à justiça
O Comitê de Crise Volta às Aulas RS, que desde o início da semana integra representantes de sindicatos e associações ligadas a estudantes, professores e parlamentares, emitiu nota em que manifesta “perplexidade e indignação” em relação à decisão do governo do Estado de editar novo decreto que libera o retorno das aulas presenciais, a partir desta quarta, 28/04 em todo o Rio Grande do Sul. Segundo o texto, a mudança é “uma escancarada manobra para burlar a decisão judicial que determinou a suspensão das aulas presenciais, durante a bandeira preta”. Cpers, Sinpro, Associação de Pais e Mães pela Democracia (AMPD), entre outras entidades, dizem ainda que vão recorrer, mais uma vez, à justiça.
Com o novo decreto, além das aulas presenciais para a Educação Infantil e o primeiro e segundo anos do Ensino Fundamental, todos os níveis podem funcionar, respeitando os protocolos de higiene e distanciamento. O retorno não é obrigatório e poderá ser definido pelos pais e responsáveis dos estudantes. Quem optar por seguir em casa deverá dar sequência às atividades propostas pelo modelo de ensino remoto.
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