O Instituto Santo Tomás de Aquino – Iesta e a Escola Herzelino David Bordin, ambas ligadas à rede estadual de Ensino, estão com atividades paralisadas nesta sexta-feira, 24/04. Professores reivindicam diversas questões, entre elas, a reestruturação da infraestrutura das escolas, que os recursos financeiros sejam repassados às entidades, ampliação dos espaços pedagógicos, legislação de inclusão escolar eficiente e mais apoio ao Ensino Politécnico.

O quadro do magistério, que faz manifestação em todo o Estado do Rio Grande do Sul, também reascende antigas lutas: manutenção do plano de carreira e plano de saúde e previdência (Ipe) de qualidade. Norma Confortin, professora do educandário, revela que a manifestação é uma forma de mostrar aos governos Federal e Estadual, o descontentamento da categoria, que, no Estado, ainda busca o recebimento do piso nacional da categoria.

“Devemos parar. Explicamos aos alunos e aos pais que lutar pelos nossos direitos é um dever. Lutamos por educação, saúde, dignidade. Pagamos o Ipe todo o mês mas, na hora de ser atendido por um médico, é difícil. E o médico não atende porque não recebe do Ipe. O governo tem que saber disso”, desabafa.

As aulas são retomadas normalmente, na segunda-feira, dia 27/04. O dia letivo será recuperado. O ato público do Cepers/Sindicato, em Porto Alegre, reúne professores de todo o Estado. O Governador José Ivo Sartori deverá receber os profissionais.