Paralisação de professores é parcial em Marau
Anchieta e Iesta têm aulas normais e Herzelino e Charruas têm professores em greve
Os 42 núcleos do CPERS, espalhados pelo Rio Grande do Sul, estão mobilizados contra o pacote de reformas proposto pelo Governador Eduardo Leite. A maior reivindicação da categoria diz respeito à mudanças no plano de carreira e no sistema de previdência.
O pacote de medidas que, entre outras iniciativas, prevê redução do incentivo à qualificação profissional de professores, deve ser votado na Assembleia Legislativa até o final do ano. A intenção do sindicato dos professores é mobilizar todas as escolas e pressionar os deputados para que não aprovem os projetos. Nota emitida pelo comando de greve afirma que "a tendência é que o movimento se consolide como uma das maiores greves dos 74 anos de história do CPERS".
Conforme informações levantadas pela reportagem da Tua Rádio Alvorada, em Marau, a adesão é parcial:
- Escola Herzelino David Bordin: não há aulas no turno da manhã e nem da tarde, nesta terça-feira.
- Escola Charruas: aulas normais nesta terça-feira. Na quarta-feira, a paralisação será parcial com aulas até o intervalo nos turnos da manhã e da tarde.
- Iesta e Anchieta com escola aberta e aulas normais. Os alunos optaram por produzir cartazes em apoio aos professores. (Foto)
APOIO
Nota encaminhada para a emissora pela presidência do Podemos de Marau, informa o apoio da sigla à greve dos professores. O documento aponta solidariedade à categoria profissional e antecipa que o partido é contrário às mudanças administrativas propostas pelo governo estadual, especialmente no que diz respeito ao plano de carreira e a previdência dos servidores estaduais. A nota recebido ainda na tarde de segunda-feira, é assinada por Deise Andreia Minosso Silveira, presidente do diretório municipal, e pelo vice-presidente, Matheus dos Santos Farias.
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