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Alunos de Marau debatem possibilidade de organizar manifestação em favor da Educação

por Camila Agostini

Movimento pode ocorrer na próxima segunda-feira, 23/05

Foto: Reprodução folha.uol.com.br

No Rio Grande do Sul, um movimento formalizado por alunos tem alterado a rotina nas escolas estaduais. Eles pedem por melhorias para a Educação e mais atenção às pautas inerentes ao setor, incluindo as demandas de professores. Desde o início dessa semana, o magistério público estadual busca negociações com o Governo e parte da categoria está em greve.

No município de Marau, a adesão à greve não se confirmou em nenhuma das quatro escolas estaduais – IESTA, Anchieta, Charruas e Herzelino David Bordin. Na manhã desta quinta-feira, 19/05, porém, no IESTA, grupo de alunos ensaiaram o início de um movimento, seguindo a mobilização que se observa no estado. Em manifestação à Rádio Alvorada, uma das alunas disse entender que é necessário a união da comunidade escolar para enfrentar a realidade difícil que hoje vive a Educação do país. Ela contou à reportagem que por não receber apoio unânime dos estudantes e professores, o movimento perdeu força na escola.  O grupo foi desfeito por intervenção do Grêmio Estudantil do IESTA, que se organiza para decidir, em assembleia, se adere o movimento. “Vamos nos organizar de forma democrática. Uma manifestação poderá ocorrer na próxima segunda-feira, 23/05. Esses alunos se equivocaram”, destacou o representante do Grêmio, Gustavo Marafon.

Em apoio as ocupações dos estudantes, o Comando de Greve do CPERS estruturou um comitê de apoio. Assim, um grupo de professores têm a responsabilidade de “colher doações e contribuir para a solução de demandas das escolas ocupadas”. O Comando de Greve do Sindicato orienta aos 42 Núcleos do CPERS a criarem seus comitês, além de postos de coleta de doações.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que desde a primeira ocupação, tem buscado o diálogo com as direções e os alunos, para conhecer a pauta de reivindicações. “Na maioria das vezes, trata-se de justas contribuições ao processo de melhoria da qualidade da educação pública. As demandas apresentadas são atendidas na medida do possível”, diz a nota. Ainda de acordo com a pasta, “as mobilizações estudantis não serão tratadas como caso de polícia, e sim como uma pauta da área da Educação, na qual se pretende contar também com o auxílio de pais e familiares dos estudantes para se chegar ao consenso”.

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