Desafiar os estudantes a compreender a Física e a Matemática também como diversão foi um dos elementos principais da segunda edição da Competição Interescolar de Pontes de Espaguete, desenvolvida pelo CESURG - Centro de Ensino Superior Riograndense. No sábado, 09/12, aconteceu a final regional em Marau, ocasião em que foi revelada a equipe campeã.

A disputa objetivou contribuir na formação interdisciplinar dos alunos do Ensino Médio das escolas participantes, mobilizando os estudantes da região desde o planejamento, a concepção, a análise, o dimensionamento e a construção das pontes de espaguete. Ao longo da competição, mais de 500 jovens organizados em mais de 150 equipes envolveram-se na disputa. Foram meses em que os estudantes foram desafiados a projetar, calcular e executar uma ponte construída apenas por massa de espaguete de marca específica e cola quente, que precisavam suportar o máximo de peso possível.

Em Marau, o projeto foi coordenado pelo professor e diretor-administrativo do CESURG Leandro Paludo. A ponte vencedora suportou 71,5 kg e é da equipe “Bridge Girls”, formada por Lígia Rossoni, Nicole Marafon e Taise da Silva Marques, do Colégio Estadual Carneiro de Campos, de Serafina Corrêa. Em segundo lugar ficou a equipe “Bigoli”, de Eduarda Cericato Ferrareze e Victor Hugo Fernandes Bonamigo, do Instituto Estadual de Educação Assis Brasil, de David Canabarro, que suportou 63,5kg. E, por fim, a ponte construída pela equipe “Game Over”, dos estudantes Fernando Casa, Guilherme Kaniecik, Gabriel Filipi e Guilherme Luvisa, da Escola Estadual de Ensino Médio Vila Maria, de Vila Maria, suportou 62,5kg e ficou com a terceira colocação.

A competição reconheceu também o Instituto Estadual Santo Tomás de Aquino, de Marau, como a escola “Campeã Social”, por arrecadar a maior quantidade em quilos de alimentos. Além de promover uma disputa que mobilizou a comunidade estudantil regional, a Competição Interescolar de Pontes de Espaguete é percebida pelo diretor-presidente do CESURG, professor Rafael Rossetto, como um estímulo a busca por novos conhecimentos.

“Esse é um grande exemplo de como podemos despertar nos estudantes o gosto pelo estudo e a pesquisa. Quando conseguimos que eles vislumbrem na prática todo o conteúdo e a teoria que aprendem em aula, esse conhecimento se torna válido para eles. Esse é o momento em que eles percebem como a Educação e o compartilhamento de novos conhecimentos são fundamentais na vida para que compreendam o que ocorre no mundo e consigam se conectar ao futuro”, avalia o professor.

A competição ocorreu em duas fases, sendo a primeira uma etapa classificatória em cada escola e a segunda uma final regional. As premiações na fase escolar foram bolsas de estudo de 30%, 25% e 20% para cada integrante da equipe. Já na final regional, as equipes que ficaram entre as três mais bem colocadas receberam bolsas de estudos para cada integrante da equipe; premiações em dinheiro para a escola, a equipe e cada professor orientador; medalhas aos integrantes das equipes e troféu para a escola; bem como troféu para a escola campeã social.