Trabalho infantil é tema de palestras nas escolas de Marau
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Foto: Divulgação/PM Marau
A especialista em trabalho infantil, Maria Isabel da Silva, está em Marau nesta semana, realizando palestras com as crianças e adolescentes da rede municipal de ensino. No final do ano passado, ela coordenou atividades com os técnicos que atuam com jovens, como professores, assistentes sociais, conselheiros tutelares, psicólogos, entre outros. A temática, para os estudantes, segundo ela, é diferenciar o que é, por exemplo, ajudar os pais no ambiente familiar e o que, de fato é o trabalho infantil e quais são as suas consequências.
O trabalho infantil, de acordo com Maria Isabel, é toda aquela obrigação que seria de um adulto, sendo feita por uma criança. Ela reforça que até os 14 anos, os jovens não podem trabalhar e, dos 14 aos 16, o trabalho é permitido por meio dos programas de jovem aprendiz. Após essa idade, eles já podem ter carteira assinada desde que mantenham um turno para estudos. Sobre a ajuda em casa, a especialista explica não se tratar, exatamente, de trabalho infantil. Pelo contrário. De acordo com ela, não há nada errado em auxiliar os afazeres domésticos, observando as capacidades para cada idade. “Se tem comida na mesa, nada de errado em lavar o prato onde comeu”, defende ela.
A rodada de plaestras nas escolas do município, faz parte das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti), em Marau gerenciado pela Secretaria do Desenvolvimento Social. A facilitadora, Maria Isabel da Silva, é consultora da Organização Internacional do Trabalho, órgão da ONU que trata o tema trabalho infantil.
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