Presidente e vice da gestão eleita Associação dos Universitários Marauenses (Assuma) se posicionaram a respeito das eleições que ocorreram no sábado, 04/11. Após o fechamento das urnas, foi registrado um total de sete votos.

O presidente eleito João Victor Timbola disse não saber o porquê do número de votantes. “Pode ter tido um número de votos baixos porque os universitários estavam viajando, estavam descansando, e outra que também é final de semestre”, comentou. Mas ele acha “que não está tendo um interesse das pessoas em irem”.

Segundo o acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade de Passo Fundo (UPF), a nova gestão vai trabalhar para fazer com que os universitários voltem a entender a relevância da Associação. Ele acredita que a Associação é muito importante, já que tem “colegas que vem para a faculdade e pagam R$ 20,00 por dia, e a gente tem um transporte gratuito”.

De acordo com a vice-presidente eleita Gabrielle Lopes, os resultados deixaram a diretoria eleita chateada. “A gente não esperava uma participação grande por conta do contexto todo em que a gente está”, explicou a estudante do curso de História da UPF, “mas mesmo assim, esperávamos um pouquinho mais”.

Gabrielle entende que a chapa fez o que estava ao seu alcance no sábado de eleições. Mas a acadêmica segue otimista e explica que a gestão tem “em mente que o que realmente importa é o que vai acontecer a partir da posse em 2022”.

João conta que a futura gerência já chegou a pensar em alguns planos para fazer com que os estudantes voltem a participar ativamente da Assuma. “A gente já conversou em organizar, para o próximo semestre, a gente realizar uma atividade, talvez na fiscalização, que a gente possa trazer o acadêmico até Associação de volta”, comenta.

A atual gestão fica no comando da organização estudantil até o final do ano, organizando a demanda de serviços e demais necessidades da Assuma. A entrega das chaves acontece no dia 23/12 e a nova gestão assume a partir de 01/01/2022.