Revendedoras de gás já sentem efeitos de possível racionamento
Proprietário de revendedora de Marau diz que estoque não se mantém
Apesar da Petrobrás não confirmar problemas que possam estar ocorrendo quanto à distribuição de gás liquefeito de petróleo (GLP), as revendedoras do produto sentem os efeitos de um possível racionamento e aumento de preço.
Entre as revendedoras de menor porte, as dificuldades de manter os estoques já é uma realidade. Isso ocorre, inclusive, em Marau. Segundo Fernando Grando, proprietário da Supergasbras, de uma centena de botijões adquiridos mensalmente, apenas 50% chega à distribuidora marauense. O empresário afirma que, conforme explicações do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás do Rio Grande do Sul, a Petrobrás não consegue matéria prima suficiente para a demanda do estado.
Grando diz ainda que, com a chegada do inverno, o consumo de gás cresce cerca de 20% e a possibilidade de racionamentos torna-se uma ameaça. Quanto ao valor do produto, Grando acredita que um aumento também deve ser observado a partir do próximo mês – ouça no player de áudio.
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