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Rio Grande do Sul poderá ter três fábricas de hidrogênio e de amônia de baixo carbono

por Ana Lúcia Jacomini

Investimentos somarão aproximadamente R$ 150 milhões de reais

Imagem Ilustrativa
Foto: Reprodução/Canva

A Begreen Bioenergia e Fertilizantes Sustentáveis - empresa para a produção de amônia (NH3) e fertilizantes a partir do hidrogênio verde - e o governo estadual do Rio Grande do Sul assinaram um memorando de entendimento para que três fábricas – a serem construídas nas cidades de Passo Fundo, Tio Hugo e Condor, sendo as duas primeiras em fase de licenciamento ambiental e a terceira em processo fundiário, possam, ao longo dos próximos três anos, beneficiarem-se dos incentivos e benefícios do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio do estado e contribuam para uma agenda de substituição de importação de insumos agrícolas.

As três unidades somarão investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões de reais e terão uma produção anual de oito mil toneladas de amônia anidra. Perto de 120 empregos diretos deverão ser gerados no período de construção das três fábricas e cerca de outros 30 serão demandados para a manutenção das unidades. A Begreen tem como sócios a Migratio Participações, a Torao Participações e a Pharo Participações. O empreendimento conta, ainda, com a parceria com a Universidade de Passo Fundo e o Tecnoagro, que não só produzirá a amônia verde, como, ainda, já vem testando em laboratório e em campo várias formulações.

O acordo entre o governo estadual e a Begreen prevê que em todas as três unidades o hidrogênio usado na fabricação dos insumos agrícolas será obtido com o uso de energia renovável, ou seja, será hidrogênio verde (H2V). Também a amônia (NH3) a ser produzida, com a extração do nitrogênio do ar, será baseada em energia renovável. Atualmente, o Brasil importa mais de 80% dos seus fertilizantes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação. O país ostenta a primeira posição internacional de importação de fertilizantes do mundo.

No ano passado, elas foram recordes, batendo mais de 39 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Esse projeto, focado na produção local, próxima dos consumidores agrícolas do Rio Grande do Sul permitirá à região ganhar maior autonomia em relação à cadeia fertilizantes, substituindo custosas importações e, ao mesmo tempo, participando localmente do esforço mundial de diminuir as emissões de gases de efeito estufa.

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