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Desemprego cai para 6,9%, menor índice do trimestre desde 2014

por Julia Xavier

Dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE

O rendimento médio do trabalhador no trimestre foi de R$ 3.214
Foto: Divulgação

A taxa de desemprego neste trimestre, encerrado em junho, caiu para 6,9%. Esse é o menor resultado trimestral desde o terminado em janeiro de 2015, quando a taxa, também, marcou 6,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira, 31/07, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Em junho de 2023, o índice era de 8%. O resultado mais baixo já registrado é de 6,3% em dezembro de 2013. O número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões. O menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

A população ocupada atingiu um recorde, atingindo 101,8 milhões de pessoas. Número1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado. As três atividades com alta da ocupação foram o comércio, a administração pública e as atividades de informação e comunicação.

Caged

A divulgação do IBGE acontece um dia depois de serem conhecidos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Diferentemente da Pnad, o Caged traz dados apenas de emprego com carteira assinada.

O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos, o que representa expansão de 29,5% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.

Formais e informais

O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado, 52,2 milhões, impulsionado por novos recordes do total de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira (13,8 milhões).

A taxa de informalidade (que inclui empregados sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar) ficou em 38,6% do total de ocupados, contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.

A população desalentada, ou seja, aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará, recuou para 3,3 milhões. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre.

Informações de Agência Brasil

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