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Minidocumentário sobre patrimônios históricos de Marau estreia em agosto

Baixar Áudio por João Pedro Varal Tartari

“Marau nas Trilhas do Patrimônio Histórico” chega em momento no qual Marau recebe verba destinada à restauração de patrimônio

Na próxima terça-feira, 06/08, ocorre o lançamento de mais um audiovisual marauense pela Lei Paulo Gustavo em Marau. É o documentário “Marau nas Trilhas do Patrimônio Histórico” que está chegando às telonas – da Casa da Cultura de Marau. O filme é um curta-metragem de cerca de 10min, desenvolvida por uma equipe de cinco profissionais. 

A jornalista Alessandra Formagini é uma das produtoras. “A ideia do documentário e que centralizou as nossas pesquisas foram os patrimônios históricos que são tombados por lei municipal”, explica. “Nós temos, hoje, [em Marau] cinco locais que são tombados oficialmente por Lei Municipal.”  

Os pontos que são patrimônio e que foram abordados pela equipe do documentário são o Cemitério da Comunidade do Tope, a Igreja de Cruzinhas, a Igreja de São Sebastião da Vista Alegre, o Prédio da Prefeitura de Marau e a Torre Frei Victorino Vian. “A nossa ideia foi trazer esse assunto à discussão e mostrar um pouquinho mais sobre esses locais”, conta. 

O curta estreia na primeira terça-feira de agosto. “A gente mostra um pouco da história e de como foi o processo de tombamento dos patrimônios históricos aqui do município. A gente faz o nosso lançamento no dia 06/08, uma terça-feira, às 13h30, na Casa da Cultura de Marau. Todos estão convidados a prestigiarem esse evento e, claro, depois, também, apreciarem a nossa produção pelas redes sociais.”  

Ainda compõem a equipe: a historiadora Débora Nunes de Sá, o escritor Josué Frizon, a advogada Julia Regina Bassani Caus e o técnico de audiovisual Sérgio Souza. 

Uma verba específica 

Recentemente, por meio da Lei Aldir Blanc, Marau deve receber uma verba destinada à conservação de patrimônio. A novidade foi confirmada ao Página Rosa pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (SMCEL). 

A proposta é descrita em ata que discutiu o Plano Anual de Aplicação dos Recursos (PAAR). “Um assunto que podemos citar também, definido nesta Audiência, é a destinação de recursos, colocado em uma das ações do PAAR, que será para Projetos de Restauros e Patrimônios Tombados. Esta, com certeza uma pauta de grande importância e relevância Marau ter a possibilidade de destinar esta significativa verba a um assunto tão importante.” 

O cuidado com esses espaços traz, sempre, uma série de dificuldades. A localização, por vezes, de difícil acesso a esses pontos e a presença reduzida de profissionais da restauração na região é um contratempo para a conservação desses espaços. 

E é aí que fica a justificativa do documentário: conhecer para preservar. “Por mais que muitos marauenses conheçam ou já tenham ouvido falar, muitos não sabem como é esse patrimônio”, explica Alessandra.  

É o documentário no seu papel de arquivo. “São pontos que nós pensamos em valorizar, trazer para a comunidade poder observar os detalhes e, também, deixar registrado para as futuras gerações. Registrado não só em imagens, mas, também, em conteúdo, para trazer um pouquinho mais sobre o que é um patrimônio histórico, porque que ele precisa ser valorizado e o que ele é em si.”

Patrimônio, cultura e tombamento 

Aqui, é importante uma contextualização: no campo cultural, se gente chama de patrimônio todo bem que tem uma importância para a história ou os costumes de um povo. Esses bens podem ser materiais (físicos e tocáveis, como um quadro ou uma pintura) ou imateriais (parte dos hábitos e das tradições, como uma dança, uma receita ou um evento). 

A nível nacional, os patrimônios são regidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Em Marau, porém, o patrimônio é declarado com base em uma Lei Municipal, particular para cada ponto, aprovada pela Câmara de Vereadores, sendo administrado pelo Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC). 

Essa legislação implica no tombamento de um patrimônio – que aqui não tem o significado de queda, mas de reconhecimento de valor. O termo é consequência da Torre do Tombo, arquivo público de documentos de Portugal. 

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