"Palio" tem estreia oficial na noite desta segunda-feira, 19/08
Momento conta com a estreia de outros dois trabalhos audiovisuais
Nesta segunda-feira, 19/08, ocorre um evento coletivo de lançamento de trabalhos relacionados audiovisuais produzidos por meio da Lei Paulo Gustavo. São três projetos: o curta-metragem “Idade dourada: uma jornada de descobertas”, o documentário “Karatê: 35 anos de disciplina e glória” e o videoclipe “Palio”.
O evento está marcado para ocorrer a partir das 19h, na Casa da Cultura. A entrada é franca.
Um clipe estreante
A faixa “Palio” ganhou videoclipe ainda em maio de 2024. Composta por Eduardo Marin (um dos responsáveis pelo sucesso “Guardanapo”) e Jr Amaral, a música é interpretada pelo cantor de sertanejo marauense Giovani Padilha, com mixagem de William Lopes e clipe produzido e editado por Rogério Barbosa.
O evento de estreia oficial da obra ocorre junto dos outros dois lançamentos da noite desta segunda-feira. “[Dia] 19/08, agora, eu vou ter a explanação na Casa da Cultura”, explica o cantor. “Inclusive, convido o pessoal que quiser assistir, é aberto ao público. Então, a partir desse momento que a gente vai prestar conta do material que fez em relatórios e tal, aí, sim, a gente vai trabalhar, com um pouco mais de força, a mídia.”
“Quando saiu esse incentivo da Lei Paulo Gustavo”, lembra Giovani. “Eu fui procurar saber mais. Me inscrevi e fui contemplado. Quando veio o recurso, a gente fez a produção ali e ficou muito bom. Foi feito gravação no estúdio. Foi feito fora também. Foi gravado com drone e umas imagens aéreas. Ficou show de bola.”
Um trabalho de universitário
O sertanejo tem raízes na cultura do caipira, trazendo como marca predominante o som da viola e já passou por diversas fases. A música do Giovani está mais conectada à quarta era, que é o sertanejo universitário.
Esse movimento da indústria fonográfica começou na década de 2000 com a popularização de duplas e cantores mais jovens. O universitário tem uma linguagem mais pop e é recheado de guitarras elétricas e sintetizadores.
Mudam também as temáticas. Da vivência caipira do sertanejo raiz, a música passa a falar de situações corriqueiras na vida dos jovens – muitas vezes, conectado a um objeto. “Sabe que o artista, geralmente, ele vem de família humilde e a gente viajava de carro. Eu tinha um paliozinho, no qual eu fiz 200 mil km. A gente girava do Alto Jacuí, região de Erechim, Serra e todo o Estado. Uma breve homenagem à história e à estrada que a gente teve.”
E o Palio aparece... “Na verdade, o meu antigo Palio, aquele eu não sei por anda que anda [risos]. Mas eu peguei de um outro conhecido meu, aí, esse paliozinho para colocar no vídeo. Mas está muito bonito o carrinho. Até bem mais cuidado que o meu que tinha mais de 200 mil km.”
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