Está marcada para esta quinta-feira, 19/12, o recital de fim de ano da Escola de Música Lá DóSi Lá. O evento ocorre na Casa da Cultura de Marau, com apresentações de mais de 40 alunos do centro de ensino, e tem entrada franca. 

“Vai ser dia 19/12, às 19h na Casa da Cultura e está abertíssimo ao público, para qualquer faixa etária”, convida o músico, professor de música e responsável pela Lá Dó Si Lá, Ângelo Bedin. “Os pequenos se empenham muito por esse recital. São músicas instrumentais que, geralmente, eles preparam para o final do ano. Eles ficam ansiosos para essa apresentação.” 

A escola ainda atende pessoas de diversas idades. “Também tem os adolescentes, que já gostam de tocar mais covers, fazer cover de músicas famosas no canto, também, cover de instrumentos. Os mais velhos já fogem do recital [risos].” 

A ideia é que o momento seja, também, de união. “A graça é ver os pequenos tocando mesmo, né. A família vindo ver os pequenos, assistindo à apresentação. Eles se dedicam ao máximo para estar nesse dia aí [no palco] e fazer uma bela apresentação.”

Um retorno à MPB 

Ao Página Rosa, o Ângelo já antecipou alguns destaques do momento. “Eu tenho uma aluna minha que nós estamos estudando uma música do Bach. O Bach, para mim, é um dos maiores compositores e músicos que pisou nessa Terra. Influência. E isso está me deixando muito feliz em ver que essa aluna vai fazer essa performance.” 

O momento traz, principalmente, apresentações crianças e adolescentes. “Vai ter alunos tocando guitarra, também covers de músicas famosíssimas. E, aí, os meus pequenos com suas próprias músicas. E as meninas e os meninos também, que gostam de cantar, cantando músicas já da música popular brasileira.” 

E o ânimo desse retorno às músicas da MPB. “Isso aqui está me animando, me deixando feliz. Que está trazendo de volta, sabe? Crianças querendo tocar e cantar músicas populares brasileiras. Vai ter Chico, vai ter Tom Jobim, enfim, vai ter várias músicas aí.” 

Pequenos compositores 

Entre os processos que leva os jovens a escolherem as músicas a serem apresentadas no recital, um chama a atenção. Dentro da escola, os jovens realizam, também, a composição de algumas músicas simples. 

“Os pequenos, eles ainda não têm aquela noção, ainda, do escrever, saber segurar uma caneta – como é que vai segurar um violão, né?”, explica Ângelo. “Então, a gente cria músicas adaptáveis, músicas fáceis, com poucas notas, mas que já têm a noção do desenvolvimento da psicomotricidade da criança. Aproveitando isso: a parte sensorial das mãos para poder tocar as músicas. Então, são músicas fáceis, que são criações da escola.” 

Algumas das crianças passam, efetivamente, a constar como compositoras das peças. “[Tem] até, alunos que eles mesmos criam e eu adapto músicas que, durante o ano, eu passo para os alunos, eu boto o nome do autor, que foi o próprio aluno que fez a música. Isso já desenvolve a parte da composição do aluno e, também, a parte da mão da psicomotricidade humana criança.”