Giovano Durante realiza momento de arte interativa em evento cultural de Marau
Momento ocorre em dois horários nos dias 15/08, 16/08, 17/08 e 18/08
O artista visual Giovano Durante chega com novidades para o principal evento cultural de Marau. É a intervenção “Desenhando o chão, pintando paredes, conectando portas, abrindo janelas” – momento ao estilo dos eventos do Depósito 146, que deve garantir experimentação para quem passar pela Casa da Cultura entre quinta, 15/08, e domingo, 18/08.
As propostas são desenvolvidas em frente à Rua Irineu Ferlin, com um apelo à interatividade. “Uma coisa mais informal, assim, como se fossem esboços, trazendo mais a ideia do processo de criação artística do que o resultado”, afirmou Giovano ao Página Rosa.
A ideia é criar uma espécie de reflexão sobre o processo artístico. “É o Cultura 24 Horas para fora da Casa da Cultura – é uma porta, uma janela”, explica o artista. “Lá dentro, vai ter os artistas, eu também vou estar expondo lá, pinturas, obras prontas. E, aqui, nesse local anterior na entrada da casa, ele tem essa outra reflexão que é o lugar do processo. Como se fosse o antes de chegar lá na obra.”
A natureza da arte
A proposta é uma experimentação espontânea, que se aproxima da ideia de arte bruta. O termo deriva do francês Art Brut e remete a uma arte crua, produzida por criadores livres – muitas vezes de alguém que não está ligado ao meio artístico e de forma ocasional. A principal característica é o uso de materiais inéditos e técnicas improváveis.
Aqui, o trabalho deve ser desenvolvido com dois materiais: o giz escolar de lousa e a tinta acrílica. Os materiais São duas propostas baseadas em diferentes partes da criação de uma peça de arte visual, com horários de atividade diferentes.
Durante todo o período de atividade do Cultura 24 Horas, das 14h às 22h, fica ativa uma proposta com giz de lousa no Paço Municipal para pensar o rascunho. “Parecido com o que se faz em escolas, assim, que é, justamente, para remeter a essa ideia da atividade artística como uma coisa mais casual, não pensando na obra como algo que só o artista pode fazer.”
Já entre 16h e 18h, opera a uma tela de pano, como forma de pensar a aplicação da tinta no quadro. “Vai ser proposta uma atividade de pintura coletiva, uma tela, um suporte que vai ser providenciado para o local, dentro de uma dinâmica de arte como algo mais próximo ao nosso cotidiano.”
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