No Rio Grande do Sul, durante o mês de setembro, tão logo se encerram as movimentações referentes à Semana da Pátria, iniciam as ações vinculadas aos Festejos Farroupilha. Na programação, cavalgadas e outros eventos com a presença de cavalos, motivam dúvidas quanto à preservação da sanidade animal.  No ano passado, nesta mesma época, o estado se mobilizava para combater a doença do Mormo, detectada, pela primeira vez, em junho de 2015. A enfermidade que atinge os equinos é infecciosa e pode ser transmitida para o ser humano. Não há cura e quando o animal é diagnosticado com a doença, precisa ser sacrificado. Nos humanos, o Mormo também leva a morte, embora nenhum caso fora registrado em território gaúchos. Por conta da doença, em alguns municípios, a programação Farroupilha chegou a ser cancelada em 2015. Onde as atividades foram mantidas, exigia-se a apresentação da GTA - Guia de Trânsito Animal, que confirmasse a negativa para o Mormo.

Para este ano, conforme explica o médico veterinário Maurício Flores, responsável pela Inspetoria Veterinária de Marau, o exame ainda é obrigatório. A única mudança, diz o veterinário, é referente ao prazo de validade do exame que passou de 60 para 180 dias – ouça no player de áudio. “A orientação é para que a guia seja apresentada, juntamente com o teste negativo de mormo e anemia infecciosa equina, bem como a carteira de vacinação para a prevenção da influenza”, destaca Mauricio. A confecção da GTA na Inspetoria Veterinária de Marau poderá ser solicitada a partir de segunda-feira, dia 12/09.