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Acadêmico marauense desenvolve importante pesquisa no setor de projetos de estruturas em aço

Por Camila Mendes

O tema do trabalho foi “Premissas básicas para detalhamento de projetos de estruturas de aço”

Mateus Flores Bordin também desenvolveu um modelo de edifício industrial com estrutura de aço em 3D.
Foto: Reprodução UPF

Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade de Passo Fundo - UPF, Mateus Flores Bordin, se inspirou para desenvolver seu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. A pesquisa foi realizada na área de detalhamento de projetos em estruturas de aço. Além de propor uma norma técnica nacional para a padronização dos projetos no mercado brasileiro nessa área, o aluno desenvolveu um modelo de edifício industrial com estrutura de aço em 3D. Esses dois fatores juntos, conforme a pesquisa, proporcionam redução de custos com mão de obra e a apresentação de um projeto estrutural mais completo e seguro aos clientes e profissionais envolvidos, mostrando, em tempo real, como ficará a edificação após a execução da obra.

A principal contribuição do trabalho foi o desenvolvimento de um padrão ou manual de padronização para o setor de projetos de estruturas em aço no Brasil, servindo como base para futuras pesquisas e aprimoramento das técnicas abordadas. Além disso, a pesquisa propõe uma atualização da norma brasileira ABNT NBR 14611:2000. “Todo projetista ou desenhista de projetos de estruturas em aço sente a necessidade de uma padronização nacional para apresentação das informações, pois, no mercado atual, além da desorganização dos dados apresentados, cada empresa tem seu padrão de projeto, fazendo com que o projetista e as próprias indústrias que fabricam os elementos estruturais e as equipes de montagem de campo tenham que se readequar a cada novo projeto”, destacou o acadêmico, que já trabalha na área de detalhamento de estruturas de aço há nove anos.

A orientadora do TCC salienta a importância dessa contribuição. “O trabalho determina uma premissa para criar uma norma e definir um padrão para o Brasil. Hoje, não temos isso. As empresas trabalham com diferentes padrões, porque não existe um definido”, destacou Marinês.

Informações e foto: Universidade de Passo Fundo / UPF

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