Aberta a temporada de caça a Pokémons
Game é febre no mundo todo
Na Igreja Matriz de Marau e arredores, a movimentação de crianças e adolescentes tem se tornado frequente e assídua. Isso porque o local, agora, é um PokéStop. Neste ponto, portanto, os usuários do Pokémon Go podem se reabastecer para dar continuidade ao jogo que virou febre no mundo todo. Autorizado para uso em smartphones o aplicativo se tornou um fenômeno mundial e já é mais popular que o Tinder e o próprio Whatsapp. O game rendeu bilhões de dólares nas ações da Nintendo, uma das responsáveis pelo projeto.
O jogo utiliza o sistema de GPS dos aparelhos para fazer com os jogadores se desloquem fisicamente para conseguir capturar os monstrinhos. O funcionamento da tecnologia foi assunto da entrevista com o consultor de negócios da empresa CGI Informática, Saulo Cirino (foto). Ouça no player de áudio. Ele explica que a tecnologia de realidade aumentada utilizada pelo game – chamada também de realidade misturada - não é apenas uma ferramenta de entretenimento, mas sim, um instrumento de interação virtual entre o ser humano e as máquinas, presente em outras tantas formas de relação que determinam o cotidiano contemporâneo.
O Pokémon Go é alvo de discussões e críticas, sobretudo por conta do comportamento de usuários. Ocorre que ao utilizar a realidade aumentada, o Pokémon Go sugere aos jogadores que se desloquem aos lugares onde os monstros estejam presentes. Assim, a percepção do entorno fica comprometida. Um grupo de jovens nos EUA até utilizou o aplicativo para monitorar o movimento de jogadores e assaltá-los, por exemplo. Diversos jogadores relataram que se machucaram ao tropeçar enquanto estavam distraídos. E é pautando-se em eventos como esses que a Rádio Alvorada dá continuidade a essa abordagem. Na terça-feira, o psicólogo João Antunes fala sobre como o jogo pode interferir no comportamento de crianças e adolescentes. Acompanhe a entrevista que vai ao ar na manhã desta terça-feira, 09/08, pela Alvorada, a Tua Rádio.
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