Principal manchete nacional, nos últimos dias, a reação do juiz Sérgio Moro de retirar o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva implica em uma série de manifestações, contra e a favor à iniciativa do magistrado que atualmente é uma das figuras públicas mais conhecidas entre os brasileiros. Se por um lado alguns o reconhecem como heroi, para outros ele representa um verdadeiro pesadelo.

As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem o diálogo de Lula com a presidente Dilma Rousseff, que nomeou o ex-presidente como ministro chefe da Casa Civil. No despacho em que libera as gravações, Moro diz que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.

Para o Juiz da 2ª Vara de Marau, Marcel Andreata de Miranda, “em momentos de crise como esta, o ganho democrático que o Brasil pode ter é a observância estrita da constituição e das leis, doa a quem doer”.

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