Rede lilás atua em Marau para prevenir e proteger a mulher vítima de violência
De 2013 até o momento, foram registrados 600 casos de violência doméstica contra mulheres em Marau
Foto: Divulgação
A luta pelos direitos das mulheres ganhou força no final do século 19 e o dia 8 de março foi instituido o Dia Internacional da Mulher. A data, infelizmente, remete a um incidente. Em 1911, cerca de 130 operárias morreram carbonizadas em incêndio de uma fábrica têxtil de Nova York.
Triste, também, é o fato de muitas mulheres ainda serem vítimas da violência doméstica. Em Marau, do ano de 2013 até o início de 2016, foram registrados 600 casos. E a Rede Lilás é uma das alternativas que o Poder Público Municipal, através do CREAS - Centro de Referência Especializado em Assistência Social, instituiu para promover a prevenção e a proteção da mulher vítima de violência. A Rede existe no município desde 2014.
De acordo com o psicólogo do CREAS, Augusto Fassina, a Rede Lilás surgiu em Marau após uma pesquisa de dados realizada pela Secretária do Desenvolvimento Social: “Percebemos que no município havia um número muito grande de violação do direito da mulher.”
O trabalho é desenvolvido em diversas frentes:
Prevenção: CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), ESF (Estratégias de Saúde da Família) e a Secretária Municipal da Educação.
Orientação: Brigada Militar, Defensoria Pública, CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Hospital Cristo Redentor, Ministério Público, NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), Delegacia der Polícia Civil, SAMU e Bombeiros.
Proteção: Brigada Militar, Delegacia da Polícia Civil, Defensoria Pública, Judiciário, Ministério Público.
Acompanhamento: CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e ESF (Estratégias de Saúde da Família).
Tratamento: CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) e ESF (Estratégias de Saúde da Família).
Ouça o áudio da entrevista com os psicólogos Augusto Fassina e Kely Cristina Brocco no player
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