Assistência Social de Marau realizou cerca de seis mil atendimentos em 2019
Baixar ÁudioUma das expectativas para 2020 é a construção da nova sede do CREAS
Foto: Divulgação
A secretaria de Desenvolvimento Social fechou o ano de 2019 com cerca de seis mil atendimentos realizados. Foram, aproximadamente, 500 por mês, entre Bolsa Família, Cesta Básica, Kit Natalidade, Auxílio Passagem e demais abordagens sociais. No município de Marau, a assistência social dedica-se ao público com renda familiar de, no máximo, dois salários mínimos e meio, sendo menos de meio salário mínimo por pessoa. Ou seja, há cerca de 1.300 famílias marauenses assistidas. A meta da secretaria é reduzir esses números, principalmente, os beneficiários do Programa Bolsa Família que em 2017 eram 562 e, agora, o total é de 423 beneficiados.
Conforme destaca o secretário Jair Lombardi, a pasta vem recebendo demanda de casos que não são apropriados. Algumas das demandas se enquadram em casos da Justiça Federal, como prestação de horas comunitárias e também casos com apenados (quando há a possibilidade de visitas fora da prisão). Nesta segunda situação, a Assistência Social está sendo convocada para acompanhamento mas, como afirma Jair, não se trata de competência da secretaria. Além disso, um outro caso, é relacionado ao INSS-Instituto Nacional do Seguro Social. Um motivo para demanda inapropriada é decorrente do pequeno quadro de funcionários da agência e, assim, as demandas começaram a ser transferidas também para a Assistência Social. “INSS não é atribuição municipal, é atribuição federal” desabafou o secretário.
Para 2020
Uma das expectativas do Desenvolvimento Social de Marau para o ano de 2020 é a construção da nova sede do CREAS - Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Hoje, o serviço funciona em imóvel alugado pelo Poder Público. A nova sede será perto do Fórum e também do novo da Delegacia de Polícia. Conforme garante o secretário, no novo CREAS haverá uma sala específica com isolamento sonoro, onde acontece o depoimento de crianças e adolescentes. “Temos que estar preparados para a realidade que vem “galopante” com problemas, como violência contra a mulher, violência doméstica, violência contra crianças e adolescentes” ressaltou Jair e afirma que esses casos poderão ser tratados no novo CREAS.
Ouça no player de áudio a entrevista.
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