Cadeia produtiva de suínos comemora dados das exportações e projeta seu evento estadual
Baixar ÁudioAgendado para agosto, a princípio o Dia Estadual do Porco será realizado
Foto: Reprodução/Suinocultura Industrial
O setor produtivo, do agro, não pode parar. A afirmação é de Valdecir Luís Folador, presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul – Acsurs. Há poucos dias, ele participou de reuniões que buscaram esboçar o atual cenário da cadeia suína, frente ao coronavírus, sugerindo alternativas que ofereçam suporte ao setor produtivo. O resultado é um documento que pontua os principais desafios e atuações no período da epidemia e os próximos passos a serem desenvolvidos. Uma das questões fundamentais, na opinião do presidente, é a necessidade de oferecer suporte ao setor de transportes, para que a produção continue tendo escoamento.
Embora com desaceleração no mercado interno, as exportações de carne suína gaúcha e brasileira, seguem em ritmo crescente, motivadas especialmente pelas compras chinesas. A China é o principal destino dos cortes suínos do Brasil. Nos dois primeiros meses do ano houve recorde de envio e a tendência, de acordo com Folador, é de que os números cresçam ainda mais até o final do ano. “A exportação é a válvula de escape da suinocultura”, diz ele, comemorando o fato, já que o produtor gaúcho, por exemplo, vem amargando elevação nos cursos de produção em função do preço do milho e da soja, grãos usados na alimentação animal.
Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada, o Valdecir Folador também antecipou que o principal evento da entidade, o Dia Estadual do Porco, volta a acontecer na região. A princípio, a data está confirmada para 14 de agosto em Paraí. Será a 47ª edição do evento, que ainda não tem programação definida. Paraí ocupa o primeiro lugar entre os 27 municípios da região da Encosta da Serra, que aparecem no ranking da produção de suínos. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram enviados para abate em torno de 89 mil animais.
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