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ABPA projeta desempenho da produção, consumo e exportações para o ano

por Ana Lúcia Jacomini

Entiade também promoveu estudo de competitividade setorial

A avicultura e a suinocultura do Brasil deverão registrar novos avanços neste ano. As informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) que apresentou, em recente coletiva de imprensa, as projeções do setor para produção, exportações e consumo de carnes de frango e suína do Brasil para 2022 e 2023.

Segundo as perspectivas da ABPA, a produção brasileira de carne de frango poderá crescer até 1% este ano na comparação com 2021, alcançando até 14,5 milhões de toneladas em 2022. A alta deve seguir em 2023, quando é projetada alta de até 5% na produção, podendo chegar a 15 milhões de toneladas. A disponibilidade de produtos no mercado interno também deverá apresentar níveis positivos. Já as exportações do setor, conforme a ABPA, deverão alcançar neste ano número 6% maior que o registrado no ano anterior. Em 2023, a expectativa é de vendas também 6% superiores.

Em carne suína, as projeções da ABPA indicam crescimento de até 5% na produção em 2022, podendo alcançar 4,95 milhões de toneladas. Em 2023, a produção deverá chegar a até 5,1 milhões de toneladas, com elevação de 3%. A disponibilidade de produtos para o mercado interno neste ano deverá ser até 9% superior. Para 2023, a expectativa é de nova elevação com acréscimo de 2%. Por fim, as exportações projetadas para o ano deverão alcançar número 3% menor que o registrado em 2022 mas, mesmo assim, o segundo melhor resultado da história da suinocultura brasileira. Em 2023, entretanto, é esperada nova elevação, de até 9%.

Durante a coletiva, a ABPA apresentou pontos de um amplo estudo que detalha gargalos e fatores positivos da capacidade competitiva da avicultura e da suinocultura do Brasil.  Um dos pontos abordados no trabalho foi o aumento dos insumos que compõem a produção. O polietileno utilizado na fabricação de embalagens acumulou alta de 61% entre 2018 e 2021, segundo o levantamento.

A energia elétrica aumentou, no mesmo período, 32% — mantendo o Brasil entre os países com custos energéticos menos competitivos, em comparação com outros grandes exportadores mundiais de proteínas. Os custos também se tornaram mais elevados na logística de exportação. A média do frete internacional por contêiner saltou de US$ 3,89 mil dólares em 2018, para mais de US$ 7 mil em 2021, alta de quase 100%.

O trabalho será apresentado durante o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), maior evento dos setores no país, que será realizado de 9 a 11 de agosto, no Anhembi Parque, em São Paulo.

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