Produtores de Marau aplicam procedimentos de segurança alimentar do PAS Leite
Ouça a entrevista da médica veterinária, Mirele Marçal e da técnica em segurança do leite, Jaqueline Bernardi, no player de áudio
Já está em fase de aplicação, no Rio Grande do Sul, o Programa Alimento Seguro (PAS) para a cadeia produtiva do leite. O PAS foi criado através de projeto do Sistema S (Sebrae, Senai e Senar), com a intenção de garantir a segurança alimentar no país. Conforme Mirele Marçal, médica veterinária da Cooperativa Piá em Marau, o objetivo é padronizar boas práticas de gestão, controle e armazenamento dos alimentos, garantindo a qualidade do produto final.
Conforme a técnica em segurança do leite, Jaqueline Bernardi, o PAS Leite divide-se em cinco módulos de capacitação, cada um com aulas teóricas seguidas de consultoria. Entre os módulos, ocorre um intervalo de 21 dias para que os conhecimentos sejam implementados pelos produtores. Os temas, segundo ela, abordam, por exemplo, boas práticas, segurança da água, saúde e higiene do trabalhador, manejo e higiene da ordenha, transporte e procedimentos de produção e armazenamento.
Em Marau, município do Norte do Estado, a Cooperativa Piá já está fazendo o trabalho com 28 produtores rurais. De acordo com Mirele, existe o protocolo a ser seguido, que culmina com uma auditoria que decide pela liberação ou não do selo de alimento seguro para a unidade de produção. Essa auditoria é feita pelo Senai. Os produtores marauenses, segundo ela, estão dentro do cronograma e poucos ajustes precisam ser feitos.
A introdução do PAS na cadeia do leite no Rio Grande do Sul, que teve início em 2014, é uma iniciativa do Instituto Gaúcho do Leite com apoio das secretarias de estado, voltadas ao desenvolvimento econômico e rural, além de uma série de outras entidades que também tem foco na agropecuária.
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