Sindicato dos Trabalhadores Rurais orienta produtores sobre o Proagro
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Foto: Reprodução/Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural
Produtores rurais que possuem custeios agrícolas através do Banco do Brasil podem dar sequência aos pedidos de Progaro - Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais - STR, Silvio Borghetti. Um profissional técnico particular está fazendo as vistorias em campo, tomando todas as medidas de segurança necessárias em função da pandemia do coronavírus. O ajuste foi necessário pois a Emater - instituição responsável por este tipo de perícia, suspendeu, em nível estadual, a atuação dos seus técnicos, também motivada pelas medidas de segurança em saúde.
Silvio explica que o manual de crédito rural determina que as lavouras onde houve solicitação de Proagro, não podem ser mexidas até a realização da vistoria técnica, o que poderia atrasar a colheita da soja, provocando ainda mais danos. O presidente explica, ainda, que poderia haver um laudo coletivo já que Marau decretou situação de emergência (ainda no início do ano). Porém, os parâmetros do seguro seriam números da safra passada, o que também poderia vir a reverter em mais prejuízos ao produtor.
Em entrevista para a Rádio Alvorada, o presidente do STR antecipou que a média de produtividade nas lavouras de seus associados está girando em torno de 20 a 40 sacas por hectare, dependendo da região e dos elementos influenciadores como solo, umidade e tecnologia aplicada. Se preferir, ouça este conteúdo clicando no player de áudio.
SOLICITAÇÃO DE MUDANÇAS NO SISTEMA DO PROAGRO
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul enviou proposta à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para simplificar a metodologia das perícias do Proagro – Programa de Garantia da Atividade Agropecuária, devido ao momento delicado que o País vive, em função da pandemia de Covid-19, associada a situação de emergência do Estado, quanto a estiagem que perdura desde outubro do ano passado.
Conforme o secretário Covatti Filho, as propostas foram construídas em conjunto com a Emater e têm por finalidade compatibilizar as recomendações sanitárias oficiais com a necessidade de preservar os direitos dos agricultores atingidos pela falta de chuva. O assunto está em análise.
Entre as propostas estão, por exemplo, a liberação da obrigatoriedade de medir as áreas, utilizando-se para fins de determinação, os geomapas encaminhados por ocasião da contratação dos custeios, a dispensa do envio de fotos das áreas, visto que, serão utilizadas médias municipais, envio digital das comprovações de aquisição dos insumos (notas fiscais), ampliação dos prazos e a jiberação para que os agricultores possam colher as lavouras de imediato.
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