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Milho segue em desenvolvimento no Rio Grande do Sul

por Ana Lúcia Jacomini

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater, 38% das lavouras de milho estão em enchimento de grãos e 10%, em maturação

No milho silagem a área plantada permanece em cerca de dois terços da área planejada
Foto: Divulgação/Emater

A área semeada com milho no Rio Grande do Sul evoluiu pouco em relação ao período anterior, alcançando 89% semeados. Os produtores gaúchos ainda priorizam a implementação da cultura de soja, e parte deles só pretende retomar o plantio de milho em safrinha, a partir de janeiro. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater, 38% das lavouras de milho estão em enchimento de grãos e 10%, em maturação. As projeções de rendimento são variáveis: parte dos cultivos mantêm o potencial inicial e outra parte está sujeita a reduções devido à incidência de pragas, de doenças e/ou danos decorrentes de fenômenos climáticos ao longo do ciclo de desenvolvimento.

Milho silagem - A área plantada permanece em cerca de dois terços da área planejada. A principal atividade realizada é o corte para elaboração de silagem de planta inteira. 

Na soja, as condições ambientais dos últimos períodos propiciaram avanço significativo da semeadura em grande parte do Estado, apesar de algumas restrições mais acentuadas na Região Sul, devido ao volume mais elevado de precipitações. A área semeada alcançou 90%, recuperando de forma parcial o atraso, causado pelas condições adversas de excesso de chuvas e elevada umidade do solo. O desenvolvimento da cultura é satisfatório, especialmente nas lavouras semeadas a partir de 15/11, nas quais as plantas apresentam crescimento vigoroso e estrutura mais robusta, com menor distância entre trifólios e caules mais espessos. As lavouras semeadas no início do período do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), entre 20/10 e 10/11, recuperaram-se bem, e houve emissão de folhas novas bem desenvolvidas.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

A implantação de pastagens anuais de verão avançou consideravelmente em todo o Estado. Semeaduras pontuais foram realizadas com atraso em algumas propriedades devido a dificuldades locais, principalmente relacionadas ao excesso de chuvas. Os campos nativos apresentam crescimento excelente, fornecendo forragem de qualidade para manter e promover o ganho de peso dos animais.

BOVINOCULTURA DE CORTE - O gado de corte está em bom estado corporal em decorrência da adequada oferta de pastagem nativa e do satisfatório desenvolvimento das espécies anuais. Em função do aumento do calor, houve necessidade de ampliar as medidas de controle das infestações de ectoparasitos, principalmente carrapato. A estação de monta está em andamento, e as matrizes se recuperam bem seu estado corporal no pós-parto.

BOVINOCULTURA DE LEITE - O período de boa oferta forrageira nas pastagens de verão resultou em redução nos custos de produção em razão da diminuição da necessidade de suplementação dos animais. Os tratamentos contra ectoparasitas continuam como consequência da proliferação de mosca-do-chifre, berne e carrapato nos rebanhos. As altas temperaturas prejudicaram o bem-estar animal, reduzindo o consumo e afetando a produtividade.

 

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