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Doença de Newcastle impactará pouco as exportações, informa a ABPA

por Ana Lúcia Jacomini

"Provavelmente, os fluxos serão alocados para outros possíveis destinos demandantes", disse o presidente da entidade

Imagem Ilustratva
Foto: Reprodução/Canva

A ação de esclarecimento e monitoramento da amostra de Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul foi rápida e não se esperam impactos significativos sobre as exportações avícolas do Brasil. A análise foi apresentada pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o marauense Ricardo Santin.

De acordo com ele, o autoembargo anunciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil era esperado por conta dos acordos sanitários assinados pelo Brasil, e reforça a posição de transparência com relação aos cuidados sanitários com a produção. Conforme dados apresentados por Santin, a exportação brasileira representa, em média, 430 mil toneladas mensais.

No cenário mais extremo, os destinos em que há algum tipo de embargo, total ou parcial, país ou estado, podem gerar impacto de, no máximo, 60 mil toneladas. O dado representaria, no máximo, entre 5% e 7% da produção mensal brasileira. “Isto não significa que este volume será destinado ao mercado interno. Provavelmente, os fluxos serão alocados para outros possíveis destinos demandantes destes produtos, especialmente em um momento em que a demanda internacional está aquecida”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

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