Produtividade média das lavouras de soja de Marau ficam em torno de 40 sacas por hectare
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Foto: Reprodução/Graziana Ribeiro/Arquivo Pessoal
As medidas anunciadas pelo Ministério da Agricultura há alguns dias, com objetivos de facilitar o acesso dos produtores ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), está sendo seguida em partes no município de Marau. A informação é do chefe do escritório local da Emater, Elder Dal Prá.
O profissional explica que as vistorias em campo, ao contrário do que anunciado na resolução do governo federal, estão sendo realizadas para apurar os índices corretos de perdas. Conforme Dal Prá a utilização da média do município marauense, que está na faixa dos 40% para as lavouras de soja, não seria suficiente para que os produtores recebessem o pagamento do seguro. Por isso, como explica ele, cada caso está sendo analisado com suas especificidades já que, dentro do município de Marau, existem diferentes realidades.
Ainda de acordo com o chefe da Emater de Marau, a soja colhida no município está com produtividade variável, considerando época de plantio, semente, tecnologia aplicada no campo e, claro, a incidência de chuva em maior ou menor escala. As lavouras com cultivares mais precoces são as que apresentam produtividade mais baixa, quando comparadas com as de ciclo médio e tardio.
De forma geral, a média de produtividade da cultura da soja em Marau deve ficar na faixa de 40 sacas por hectare. Elder Dal Prá revela que existem lavouras onde foram colhidas apenas 10 ou 12 sacas por hectare e outras onde se chegou a 50 ou 55 sacas por hectare. As perdas, portanto, ficam na média já antecipada pela Emater, de 40%.
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