Combate à gripe aviária: setor impede visitas em áreas de produção
Nos últimos três meses, focos da da doença foram detectados em 33 países, inclusive no Chile, mais próximo ao Brasil
A detecção de focos de Influenza Aviária em 33 países, nos últimos três meses, obriga as agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, bem como as empresas produtoras do setor de ovos, a suspenderem a realização de visitas de clientes e fornecedores, às estruturas e áreas com aves vivas. A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo o presidente da entidade, Francisco Turra, a decisão é complementar a uma série de medidas de biosseguridade estabelecidas pelo Grupo Estratégico de Prevenção de Influenza Aviária (GEPIA), vinculado ao Conselho Diretivo da entidade. "As agroindústrias e as entidades estaduais estão engajadas nesta ação. Estamos fortalecendo nosso protocolo de biosseguridade, tornando ainda mais restritiva a circulação de pessoal e produtos dentro do processo produtivo, com total controle, inclusive, das equipes das empresas. Somos o único grande produtor e exportador mundial que nunca registrou foco da enfermidade, e é isto que buscamos preservar com esta medida", explica Turra – ouça a entrevista no player de áudio.
A proibição de visitas já era aplicada a estrangeiros provenientes de países com focos ativos de Influenza Aviária. Porém, a orientação agora, inclui também países como o Brasil, que não têm focos da enfermidade. A suspensão das visitas valerá por 30 dias a partir desta terça-feira, 10/01, e se estenderá a todos os elos da produção. Entre os países com detecção da doença está o Chile, vizinho do Brasil. Outras medidas estão sendo articuladas junto ao Ministério da Agricultura e às agências de defesa das secretarias de agricultura estaduais.
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