Colheita do trigo encerra com retração, em relação à safra passada
Números foram divulgados nesta semana, pela Emater
Foto: Divulgação/Emater
No encerramento da safra de trigo no Rio Grande do Sul, as últimas cargas retiradas das lavouras confirmam um péssimo cenário, com as produtividades ficando abaixo das obtidas nas lavouras plantadas mais precocemente. De acordo com o Informativo Conjuntural, elaborado e divulgado pela Emater, a situação das lavouras de trigo e os números refletem as péssimas condições enfrentadas pela cultura ao longo de todo seu ciclo.
Embora a produtividade média obtida este ano – cerca de 1.600 quilos por hectare, fique 19% maior que a do ano passado, a produção total caiu mais de 34%. Esta aparente contradição se explica pela significativa redução na área plantada. Este último levantamento, realizado no final de novembro, indica que o Estado semeou apenas 879 mil hectares, contra os mais de um milhão plantado no ano passado: uma redução de 25%.
Durante o ciclo do trigo, além de fortes chuvas, houve queda de granizo, ventos fortes, e formação de geada tardia. Ainda de acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, embora o controle de doenças tenha sido eficiente, sendo constatada baixa incidência de doenças na espiga, colmo e folhas, os grãos em fase final de ciclo foram infectados por fungos produtores de toxinas, provocando perda de qualidade do grão, com restrições ao consumo humano e animal.
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