A demanda mundial pela soja, associada à quebra de safra em algumas regiões produtoras, como a Argentina, tem elevado o peço da saca da oleaginosa. Conforme o engenheiro agrônomo Julcimar Zanin, da Parceria Cereais, a informação de área reduzida na safra americana, anunciada nesta semana pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, também contribui para a elevação. Nesta semana, em Marau, a saca de soja está sendo negociada na faixa de R$ 80.

A comercialização já chega ao patamar de 50%, segundo o profissional. Zanin explica, porém, que muitos produtores fizeram a venda futura, no início da safra, quando a saca estava entre R$ 60 e R$ 70. “O preço é bom, mas nem sempre ele chega no produtor, que merecia essa valorização do produto, para transformar em renda para a propriedade”. A expectativa para  o ano que vem é boa, segundo ele, que orienta os agricultores a investirem em insumos neste momento, com o intuito de diminuir os custos de produção.

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