O governo brasileiro recebeu com surpresa a decisão da Arábia Saudita, de suspender 11 estabelecimentos exportadores de carne de aves para aquele mercado. Segundo nota do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, não houve contato prévio das autoridades sauditas, tampouco apresentação de motivações ou justificativas que embasem as suspensões. A informação consta apenas em nova lista de plantas brasileiras autorizadas a exportar, que exclui os referidos estabelecimentos, previamente permitidos. Até o momento, apenas o Brasil foi objeto de atualização de lista de exportadores de carne de aves por parte dos árabes.

A Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, presidida pelo marauense Ricardo Santin, está apoiando o governo brasileiro na busca por mais detalhes sobre aquilo que denominaram de “surpreendente decisão unilateral”, tomada pelas autoridades sauditas, com a suspensão de plantas exportadoras de carne de frango.

O setor reitera os fatos já apresentados pelo Ministério da Agricultura e pelo Ministério das Relações Exteriores na busca por explicações sobre as suspensões e trabalha para o restabelecimento das habilitações no menor prazo possível. O governo brasileiro já iniciou contatos com as autoridades da Arábia Saudita e da embaixada desse país em Brasília para esclarecer o episódio.

O Brasil está reiterando os elevados padrões de qualidade e sanidade seguidos por toda nossa cadeia de produtos de origem animal, assegurados por rigorosas inspeções do serviço veterinário oficial. Há confiança de que todos os requisitos sanitários estabelecidos por mercados de destino são integralmente cumpridos. Tanto a ABPA  como o Mapa, também reforçam o compromisso com o povo saudita, com a oferta de alimentos de empresas brasileiras que cumprem critérios técnicos de qualidade.